[Porto] Fórmula para forçar
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[Porto] Fórmula para forçar
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Meio-campo de acção e desgaste deve “vitimar” Belluschi. Meireles, Fernando e Rúben Micael devem formar trio.
Além de Hulk, muitas mais transformações num FC Porto que tenta, pelo menos, igualar a melhor marca europeia de Jesualdo Ferreira, afastado a época passada por um relâmpago fatal de Cristiano Ronaldo.
Muitas transformações não significam, porém, qualquer revolução. Significa, isso sim, que algumas coisas foram sendo preparadas com tempo, pensadas expressamente para o regresso da Champions. O caso de Hulk é específico, o de Raul Meireles não: volta Meireles, e volta no tempo certo, seis jogos depois.
Dir-se-á que sem Meireles, o FC Porto venceu cinco dos últimos seis jogos. Só vacilou no alto Mar. Mas, com Rúben Micael a chegar, fazer descansar Raul Meireles era uma situação boa de ver. Ele estava espremidinho, cansado, a perder influência. A paragem só lhe podia fazer bem, neste louco carrossel de jogos em que o dragão entrou (13 jogos em mês e meio).
Eis, então, chegada a hora de se perceber em rigor se é mesmo assim que o FC Porto vai atacar o resto da época: com Rúben à direita e Raul Meireles à esquerda. Parece, à vista desarmada, a solução ideal: mais rotação, mais força, mais nervo, mais músculo, mais pressão, mais resistência. Mais, mais, mais...
Perde-se criatividade sem Belluschi? Sim, alguma. O argentino ainda é o que vê melhor nas trevas, o que melhor inventa, e aquele que mais dispara sem avisar. É o rei do azar (seis remates ao ferro), podia ser dos melhores goleadores, mas será provavelmente a “vítima” inevitável, porque o FC Porto desta noite precisa, acima de tudo, de gente com pedalada para 90 minutos, e não se trata de o enfiar no banco para usar um Guarin qualquer, nada disso: trata-se de recriar um modelo de acção e pressão com dois categorizados médios portugueses nas alas, dois jogadores de rendimento constante e batida forte, como se exige para enfrentar o Arsenal, o futebol inglês.
E o facto de Raul Meireles e Rúben Micael serem muito iguais ou muito parecidos, não perturba, só ajuda: afinal, o jogo do FC Porto faz-se de trocas posicionais constantes, seja na defesa, seja no ataque, seja a partir de agora no meio-campo, precisamente o local onde havia mais monocordismo posicional, com Belluschi demasiado à direita e Meireles ou Rúben excessivamente à esquerda, embora todos com alguma liberdade exploratória.
Mas o FC Porto de Belluschi à direita era mais previsível, passe o paradoxo do jogador criativo, porque o argentino só joga em metade do campo, a da direita, e com Meireles e Rúben em simultâneo, o meio-campo expande-se e confunde como o ataque, em que os alas trocam sistematicamente de posição. E qualquer dos dois médios portugueses é bom a habitar ambas as alas, é bom a movimentar-se em constantes trocas posicionais. Daí a percepção de que esta será a fórmula do miolo a vingar a partir de agora, por muito que “custe” ver Belluschi no banco. Será, enfim, um “às” escondido para qualquer noite branca...
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